saga

saga

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Retificando - compra do terreno

Gente, esqueci um detalhe importantíssimo!
Quando compramos o terreno demos o carro como entrada... A incorporadora aceitou, e a gente entregou... =(
Ele entrou no rolo no valor de R$ 17.000,00.

Beijoca

Projeto arquitetônico - versão 1

Oi gente,

Na primeira reunião com a arquiteta, ela nos perguntou sobre a nossa dinâmica do dia-a-dia, sobre os nossos desejos em relação à casa. Aí eu e o Célio descambamos a falar:

- Queremos 3 quartos sendo um suíte com banheira;
- Queremos uma cozinha grande;
- Queremos sala de TV grande;
- Queremos sala de estar;
- Queremos uma sala de jantar;
- Queremos, queremos, queremos... e zás, e zás, e zás...

E tem mais, nosso desejo era que tudo isso coubesse em uma casa térrea.

A arquiteta pegou as informações e criu um projeto maravilhoso, lindo! Eu e o Célio amamos!

Vejam:







Que linda né!!

Nossa, a gente amou! Apesar de não ser térrea como a gente queria, nós ficamos apaixonados. Ficamos muito empolgados e começamos a pensar em como faríamos para conseguir a grana para a construção.
Foi quando a gente perguntou para a arquiteta como a gente faz para saber o custo da obra e ela explicou assim:

número de metros quadrados x R$ 1.000,00

Foi quando nós reparamos no rodapé do projeto o número total de metros quadrados do sobrado que era: 180!!!

Imaginem só! De onde que a gente iria tirar 180.000,00!!! (não responde!)
Isso sem contar a reforma da edícula...

Imediatamente a gente pediu para a arquiteta reduzir a metragem da casa no que desse.
E ela assim o fez... Nos apresentou a versão 2 do projeto. Mas isso é assunto para o próximo post.

Com esse episódio aprendemos que nem sempre o que a gente quer, podemos ter... O que nós tinhamos que ter feito era primeiramente ter visto quanto podíamos gastar, e regular a metragem da casa conforme a grana permitia.

Mas não desanimamos, pelo contrário, ficamos mais empolgados porque vimos que nosso sonho estava mais perto!
É isso aí! Até breve...

Beijocas!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

IGP-M: cuidados com a negociação de um imóvel

Oi gente,

Antes de falarmos dos projetos da casa, lembram que eu falei que tivemos um probleminha com os ajustes nas prestações do terreno? Então, muito cuidado ao negociar um imóvel... Nós caímos na lábia do corretor da imobiliária que nos garantiu que as parcelas seriam FIXAS e que quando o IGP-M (Índice Geral de Preço de Mercado) sofresse alteração, essa alteração (porcentagem) seria aplicada sobre a parcela.
Pesquisamos o tal IGP-M e na época ele estava girando em torno 0,4%. Aí pensamos: R$ 1.043,00 + 0,4% = 1.047,17... A diferença era mínima, então achamos interessante e fechamos o negócio.

O problema é que nem o vendedor e mais ninguém nos explicou que o acréscimo seria progressivo! Ou seja, no mês seguinte não seria os 1.043,00, mas sim os 1.047,17 + 0,4% e assim sucessivamente!
Aplique isso em 60 promissórias e serão arrancados os olhos da cara!!!

Nós lemos e relemos o contrato antes de assinar, mas apenas uma palavrinha, apenas UMA, em um documento de 8 páginas, sem parágrafos, espaçamento e demais formatações, que nós não demos importância, esclarecia como seria a progressão das parcelas:

[...]
Fica ajustado entre as partes que as parcelas acima referidas serão representadas por notas promissórias de mesmo valor e vencimento, emitidas pelos compradores em favor da vendedora, as quais serão corrigidas pelo índice do IGPM da Fundação Getúlio Vargas, mensal e cumulativa a partir desta data.
[...]

Podem dizer, "que mongos, está claro ali"... Mas, nós prestamos atenção em tudo o que estava descrito lá, e nesse trecho o que mais nos importou foi a parte do "notas promissórias de mesmo valor e vencimento...". Pois era isso que nos interessava e nos foi falado!

Cheguei a ir no Procon pedir orientação, mas a atendente explicou que essa negociação é bastante comum, é assim mesmo o reajuste e que não podia fazer nada porque eu não teria como provar a fala do vendendor.

Aí fizemos uma continha básica e chegamos a conclusão de que se a gente pagasse o quanto antes o terreno, menos seria aplicado o tal índice... Aí começamos a pegar TODO o nosso salário e entregar para a incorporadora e pagar de duas em duas parcelas, em dezembro, com 13°, eram quatro.

Teve mês que o IGP-M dava em 1%!! Em outros 0,04%. E eu ia rezando para o presidente Lula segurar a inflação (se ela disparasse, minhas parcelas iriam às alturas!!)...

Mas no final deu tudo certo, as parcelas terminaram em R$ 1.300,00 (que diferença né?)

Foi sofrido, mas mesmo corredo o risco foi um bom negócio, pois se comparado aos juros de um financiamento... Aff Maria!

Para saber mais, clique aqui.

Obs.: No mês de novembro-2010, o IGP-M foi de 1,45%!!! Se ainda estivéssemos pagando o terreno, estaríamos em prantos!

Beijocas!

Trâmites para começar a pensar em uma obra

Oi gente!

Feitos baratas tontas no centro de Curitiba, eu e o maridão ficamos loucos para deixar a papelada do terreno certinha para começar a pensar na obra. Por isso, aí vai o nosso passo-a-passo:

1) Levantar documentação de quitação do terreno (Última promissória, mais documentos do contrato registrado em cartório etc.);

2) Levar documentação no Cartório de Registro de Imóveis (é outro cartório que enfia a faca! O Registro de Imóveis saiu por R$ 700,00!!);

3) É claro que faltou documentação (eles nunca facilitariam as coisas... avisaram 1 mês depois), levar mais papéis no Registro de imóveis;

4) Após 60 dias, buscar o Registro de Imóveis comprovando que o terreno É NOSSO (essa parte foi a mais legal!);

5) Levar o Registro de imóveis na Prefeitura, setor de finanças, para eles registrarem que o terreno é nosso no sistema e o IPTU vir no nosso nome;

6) Levar no setor de urbanismo da Prefeitura o documento que comprova que o IPTU já está no nosso nome e pedir uma certidão de endereço;

Pronto! Está tudo certinho!

Se não fosse o pequeno problema de o nome da rua estar errado no Registro de Imóveis! =(
Depois de termos feito a escritura de contrato de compra e venda, a Prefeitura mudou o nome da rua, e agora teremos que fazer uma averbação no Registro de Imóveis que é feito com base na escritura... e é claro que isso tem custo...
Com os documentos todos certinhos, procuramos uma arquiteta e ela nos orientou a contratar um topógrafo para ele fazer um levantamento topográfico do terreno. Foi importante que tudo estivesse certinho na Prefeitura porque é de lá que o topógrafo vai iniciar o trabalho dele (o nome da rua não trouxe problemas aqui).

Dica: Quando for contratar um topógrafo, acerte antecipadamente quem irá pagar a taxa do CREA. Nosso topógrafo, muito espertinho, fez um preço mais em conta. Mas depois, entregou o boleto do CREA para a gente pagar! Eu não queria pagar, mas o maridão achou melhor não arranjar encrenca.

Com o levantamento topográfico em mãos, a arquiteta iniciou o projeto arquitetônico da casa! Uebaaa!
No próximo post a primeira versão...

Beijoca!

domingo, 28 de novembro de 2010

Edícula

Oi gente!


Conforme o prometido, a nossa edícula-casa:


 Aquela cerquinha é para os cachorros não ficarem na varanda (eles soltam muito pêlo e demarcam território, entenderam né?).
Essa última eu tirei do portão, olhem a Frida ali querendo aparecer hehehe!


E essa é a imagem aérea para vcs verem que o terreno é uma "tripa", ou seja, bem comprido.


Reparem que eu tenho poucos vizinhos. Quando a gente se mudou, não tinha nenhuma casa em um raio de 800m! A gente passou bastante medo, mas agora já está populosa a nossa rua, mas há bastante terrenos à venda ainda.


Nas fotos nosso terreno já estava bem estruturado, com caminho de pedras para o carro, gramado e jardim. Mas no começo foi bem difícil...
Lembram nas fotos do terreno vazio como a terra era vermelha? Nossa, essa terra fazia um barro muito grudento! A gente ia andando e a terra ia virando uma plataforma na sola dos sapatos, chegávamos no portão mais altos hahaha! A nossa tática era amarrar sacolas plásticas nos pés para chegar até o portão para poder sair para trabalhar, era muito engraçado...
O terreno também tinha problema de erosão e por isso era muito irregular, nós precisamos comprar 3 caminhões de terra e contratar um trator para conseguirmos nivelar.


Eu me arrependo de não ter tirado muitas fotos de todas essas fases, seria muito bom para poder mostrar para nossos filhos, por isso, fica aí a dica... tirem fotos de tudo!


Moramos nessa edícula há 3 anos, e no início de 2010 começamos a mexer os pauzinhos para a construção da casa definitiva... Mas isso é assunto para os próximos posts.


Beijoca!

sábado, 27 de novembro de 2010

Histórico - Construção da edícula

Oi gente,

Continuando nossa história, com os muros erguidos o pedreiro deu atenção total à construção da nossa edícula, tivemos dificuldades em fazer a planta, pois eu queria muito espaço porque sabia que iríamos morar ali por um bom tempo e todas as nossas coisas deveriam caber ali, teríamos que ter um banheiro e uma área de serviço, porém sem usar muita área do terreno... Pensamos algumas formas e o maridão conseguiu fazer um desenho de forma que tudo se encaixava muito bem ficando iluminado e arejado.
Por uma graça divina, meu pai começou a demolir a casa velha dele (onde eu cresci) e deixou nós pegarmos tudo o que desse para aproveitar... E lá foi um mutirão da família para pegar: portas, janelas, louça do banheiro, telhas, madeira que sustenta as telhas, forro de madeira, fiação... acho que foi SÓ isso... hehehe! (Vale ressaltar que esses materiais tem 30 anos! Por isso, nossa edícula, apesar de recente, é bem velhinha).
Nós economizamos muito pegando as coisas da casa velha do meu pai, e com isso adiantamos bastante a obra!
A planta da edícula é + ou - assim (e com vocês minhas habilidades no paint):



Amanhã vou mostrar fotos da edícula pronta, com a gente já morando nela!

Bom final de semana!

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Histórico - construção dos muros

Continuando...

Já juntando o dim-dim e com muita vontade de se mudar, paramos para pensar sobre o que poderíamos construir no terreno sem comprometer a obra futura (a casa definitiva). Foi então que optamos em construir uma edícula bem no fundo do terreno e morar nela até termos condições de construir na frente.
Depois de juntar uma graninha, decidimos comprar os materiais de construção e contratar o pedreiro para construírmos os muros e a edícula simultaneamente.
Nós achávamos que com R$ 4.000,00 daríamos início à obra e pagaríamos o restante parcelado (mão de obra + materiais), mas não foi bem assim... Compramos um monte de coisas no cartão de crédito e pegamos muitos materiais fiado na loja de material de construção daqui do bairro (muito amiga do Célio - Obrigada Arcênia!).
A prioridade era construir os muros para termos segurança em guardar os materiais.

E aqui vai uma dica: há bandidinhos especialistas em roubar obras! Eles entram nas obras para pegar principalmente ferro e aproveitam para levar as ferramentas do pedreiro também. Por isso, em uma obra, esconda os materiais "valiosos". Nós usamos o recurso ultra tecnológico de enterrar algumas barras de ferro para não roubarem, e funcionou!

A imobiliária e a incorporadora não delimitaram bem certinho onde começava e terminava o terreno, apenas deixaram uma estaca cravada do chão (que absurdo!)... Aí, pegamos uma trena gigante do pedreiro e medimos deste o começo da rua para termos certeza. Com as medidas e localização certinhas, começou a obra.

Aqui, as fotinhas dos muros nascendo (na época, 2007, a gente não tinha máquina fotográfica digital, então, para poder mostrar para vocês, fiz uma gambiarra de tirar foto da foto rs!):

  • Aqui o pedreiro já tinha feito a viga que fica embaixo da terra e está assentando os tijolos

  • Aqui a vista de frente

É isso aí, continua nos próximos capítulos... hehehe!
Beijocas!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Histórico - Casamento e compra do terreno

Oi gente!

Para as informações dadas aqui não ficarem perdidas, é importante contextualizá-los com o nosso histórico.
Somos casados a quase 6 anos. Casamos em 11/12/2004 (o aniversário de casório está chegando! Tenho que providenciar o presente do maridão).
Como todo casal pobrinho, fomos morar em uma casinha alugada... Mas, como temos muita sorte e parentes muito legais, após 4 meses de aluguel meu tio ofereceu uma casa para a gente morar em troca de cuidarmos do terreno para que vândalos não invadissem a casa. E é claro que topamos na hora!
A casa era de madeira bem velhinha e com cupins, mas como diz o ditado "cavalo dado (emprestado) não se olha os dentes" fomos morar lá com muito gosto, o bairro era ótimo e vivemos muitos momentos felizes lá.
Mas como diz outro ditado "quem casa quer casa" após um ano a formiguinha de ter a casa própria começou a se agitar.
O Maridão muito tranquilo, não se preocupava muito com isso, aí comecei a fazer pesquisas nas imobiliárias pela internet e enviar milhões de links por e-mail para ele, na esperança dele se interessar por alguma proposta. Passaram-se meses e nada, nada agradava o próprio... Até que um dia enviei sem pretenção o link de alguns terrenos em uma rua sem saída no bairro Xaxim e os olhinhos dele brilharam! Quando o maridão disse: "Este é legal, vamos comprar?" Eu respondi: "Onde eu assino???". E assim fizemos a negociação do terreno de 8X36,20m em 60 prestações direto com a incorporadora. Como o prazo era curto (apenas 5 anos), as parcelas ficaram salgadas para o nosso bolso (R$1.043,00), mas abraçamos a dívida assim mesmo, sem contar o tal reajuste pelo IGP-M, que deu pano pra manga (mas isso é assunto para outro post).
Depois da negociação, o passeio dos domingos era visitar o terreno e ter essa vista maravilhosa (hehehe!):

Com o terreno comprado, já pagando as parcelas pelo sistema de promissórias (assinamos 60 promissórias no cartório e cada mês que depositávamos o valor, iámos buscar uma das promissórias no escritório da incorporadora do terreno), a vontade de se mudar cresceu muito! Foi então que eu tomei a medida drástica de guardar o cartão do banco onde eu recebia meu salário e passar todo o dinheiro que caia para a conta poupança, e o maridão passou a me "sustentar" pagando todas as contas da casa sozinho e guardando o que sobrava, tudo isso para juntar dinheiro para poder fazer o muro, colocar o portão e construir uma morada provisória.
Na época meu único medo era que algum dono dos terrenos vizinhos roubassem alguns centímetros do meu lindo terreninho, por isso, eu teria que providenciar urgente os muros. (Vê se pode!)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Objetivo do blog

Olá!

Iniciamos este blog apresentando o seu objetivo: compartilhar a saga de um casal em busca da tão sonhada casa própria. A nossa verdadeira "Odisséia Habitacional".
A intenção é mostrar para as pessoas que conhecemos mas não convivemos diariamente a nossa evolução na nossa empreitada (Oiii pessoal de SP, MS, MT, MG, SC e PR), assim como dividir com pessoas que ainda não conhecemos as nossas conquistas e frustrações.
Aqui vamos contar casos relacionados à nossa obra, mas não ficaremos apenas mostrando o erguer dos tijolos, mas sim, tudo aquilo que é relacionado ao nosso sonho (coisas boas e ruins).

O Célio (o maridão) não está tão gordinho quanto ao Mário, e eu não sou uma princesa, mas optei pelo tema do Mario Bros porque representa de forma abstrata e bonitinha a nossa aventura!
Fiquem à vontade para comentar, questionar e sugerir.

A pedra fundamental do blog é essa, e a da nossa casa eu conto no próximo post.

Beijocas!