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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Moréias

Oi gente!!

Espero que tenham tido um Natal maravilhoso como foi o meu! E já desejo que tenham ótimas festas de Ano Novo!

Depois dessa breve pausa, e enquanto não acontece nada com o nosso projeto lá na prefeitura, vou postar assuntos paralelos à minha obra. Hoje: a moréia-bicolor, nome científico, Dietes bicolor.



Moréia é uma espécie de planta muito usada para decorar jardins. Nós compramos as mudas sem muito critério, era a mais barata, só isso. Achamos que nosso quintal ficaria mais bonito com uma folhagem na beira do muro.

A minha sogra nos ajudou a plantá-las. Compramos 4 mudas, desmanchamos as toçeiras e transformamos as 4 em 16 (a multiplicação das mudas rs!). Ficaram 16 mudinhas bem "magrinhas" com umas 3 ou 4 folhas cada.

Nós as regamos todos os dias por uma semana ou mais. Depois vimos que estavam bem e paramos de regá-las. E as 16 mudinhas magrinhas se transforam nisto:







O Max, nosso cachorro, adora se enfiar no meio das moitas, ele fica desbravando as plantas. E o Denorex, nosso gato, adora tirar aquela soneca que dura umas 10 horas na sombra das moréias.

Por enquanto, esse tufo de plantas não nos atrapalha, nós até gostamos. Mesmo no inverno, quando estão sem flores, ficam bonitas como folhagem.

Por serem tão fáceis de cuidar e resistentes, depois que a casa nova estiver pronta, vamos arrancar algumas toçeiras e plantar nas demais partes do jardim e até mesmo na frente da casa, do lado e fora do portão.

Pensamos também em plantar um outro tipo moréia, a branca com roxo e amarelo, é muito linda, mas é um pouco mais cara.




É claro que vamos planejar muito antes de sair plantando tudo pelo terreno, tenho pavor de jardim que, de tão mal organizado e cheio de plantas, fica parecendo um matagal.

É isso aí!

Beijoca!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Ufa! Está com a Prefeitura

Oi gente!

Finalmente o projeto está na prefeitura para realizar a aprovação!

Depois da correria de ontem, acabou tudo dando certo!

Existem algumas variáveis que podem emperrar o processo de aprovação:

- Nomes: o terreno está no nome do casal, o levantamento topográfico está no nome do maridão e o projeto arquitetônico está no meu nome. A prefeitura pode não gostar disso...

- O levantamento topográfico traz o nome da rua antigo, acho que vão encrencar...

- Para os registros das frações de terrenos da prefeitura, nós somos um grande condomínio, o número que indica a fração, é referente ao condomínio. Porém, não há um portal e nem indicação de que somos um condomínio, apenas somos uma rua sem saída. Isso pode causar algum problema, embora essa organização seja de responsabilidade da própria prefeitura (?)...

- A prefeitura também pára durante as festas de fim de ano, isso vai enrolar um pouco a entrega da aprovação ou pedido de ajustes que ela possa solicitar.

Pelo menos nos passarão um número de protocolo para a gente acompanhar tudo o que está acontecendo pela internet (e eu vou contar tudo aqui)


Enfim, agora é só aguardar de 25 a 35 dias (!!!) pela resposta. Eita, que esses dias vão passar tão devagar!!

Até lá, vou entrar no ritmo da prefeitura e espaçar um pouco as postagens. Ok?

Beijoca!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Banheiros

Olá gente!

Vamos falar dos futuros banheiros.
Eu sempre gostei de banheiros diferentes. Até aqui na edícula eu quis fazer algo que chamasse a atenção.

Quando fomos contruir a edícula, pegamos a louça (vaso e pia), torneira, janela e registro Hidra do banheiro da casa velha que meu pai destruiu lá no terreno dele. Este jogo tem 30 anos e está tinindo!!

A cor é um verdinho simpático, então ficamos presos a ela quando fomos comprar o revestimento do chão e das paredes.

Eu queria mesmo aplicar pastilhas, mas elas são caras de doer!

Aí achamos uma cerâmica que imita pastilhas, e era baratinha!

E o banheiro da edícula ficou assim:

O box é de canto, de vidro transparente, na foto só aparecem os puxadores
repara no janelão


E com vocês, a pia gigante



Tenho ótimas lembranças dessa pia. Quando meu pai a comprou, era moda ter pias enormes nos banheiros. Assim, eu e minhas irmãs aproveitávamos todo esse tamanho: a gente tampava o ralo, enchia de água e mergulhávamos as cabeças na pia! Era muito divertido!

Eu amo este banheiro, as pessoas que nos visitam sempre o elogiam.

Mas agora, temos que nos planejar para os futuros banheiros.

Eles serão pequenos, então não dá para inventar muita coisa. O blog da Amanda já nos ajudou muito no planejamento dos nossos banheiros! Busquei inspiração (e fotos) no blog dela.

Nós definimos que:

- queremos banheiros com cores neutras para poder abusar nos acessórios;
- queremos nichos na área de banho;
- queremos detalhes com pastilhas (desta vez de verdade!);
- a pia terá que ser semi-embutida por uma questão de espaço;
- o vaso será com caixa acoplada por uma questão ecológica;
- não nos importamos que os dois banheiros (social e suíte) sejam iguais;

Assim, vejam as fotos que nos inspiram:

Pia semi-embutida (assim, a bancada não precisa ser muito larga, não afetando o abrir e fechar da porta)



Nichos na área de banho, com pastilha!



Não poderia faltar o espelhão (achei um charme o espelho na lateral tbm)!


É isso, o que acharam?

Beijoca!


Vai para a prefeitura!!

Oi gente!

As expectativas foram confirmadas: vai dar tempo de enviar o projeto para a prefeitura ainda este ano!

A arquiteta vai dar conta de aplicar tudo e fazer o projeto executivo para a prefeitura avaliar.

Ontem mesmo fui no cartório pedir a cópia atualizada do registro de imóveis, só que só fica pronta segunda-feira (20-12). Então, segunda-feira será o dia da correria: vou pegar a cópia no cartório, vou entregar o documento para a arquiteta e ela vai levar lá na prefeitura. Ufa! Tomara que dê tudo certo!

Beijoca!

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Vai ou não vai para a aprovação da Prefeitura?


Oi gente!

Depois de riscarmos as plantas elétrica e hidráulica, a arquiteta vai aplicar todas as alterações e enviar para a prefeitura.

Isso se não fosse o pequenino detalhe de que o escritório dela vai fechar em férias coletivas dia 20-12-2010!!
Isso significa que se ela não aplicar tudo até esse dia, nosso projeto vai para a prefeitura só em janeiro de 2011.

Tudo bem, eu sei, eu sei.... janeiro já está aí... Mas a gente está tão ancioso que queria passar as festas sabendo que a prefeitura está trabalhando duro em cima do nosso projeto (até parece)!

Então, ficou combinado assim: amanhã (14-12) eu vou ligar para o escritório para saber se elas vão dar conta de aplicar tudo e levar para a prefeitura.

Se sim, amanhã mesmo eu terei que sair correndo e ir no Cartório de Registro de Imóveis solicitar uma cópia atualizada do registro de imóveis do terreno e depois de dois dias ir buscá-la e levar para a arquiteta.

Se não, só em janeiro irei buscar o documento para entregar a elas.

Vocês devem estar pensando: Sil, por que você não vai buscar esse documento?
É que a cópia tem validade para a prefeitura, se eu pegar antes e a arquiteta não dar entrada no processo, o documento não será válido.

E agora estamos nesse vai ou não vai... Ai que agonia!!!

Beijoca!

sábado, 11 de dezembro de 2010

Pontos elétricos e hidráulicos

Oi gente,

Ontem foi a reunião com a arquiteta para definir os pontos elétricos e hidráulicos.
Ela apresentou a planta da nossa casa já com sugestões desses pontos, sendo uma planta para os hidráulicos e outra para os elétricos.

Apontar os pontos hidráulicos foi moleza. Afinal, são na cozinha, nos banheiros, no jardim de inverno e no quintal. Apenas tomamos cuidado para apontar onde serão os pontos com água quente e fria e os que serão apenas com água fria.

Agora, os pontos elétricos foi uma "rabisqueira" na planta... Aff Maria!

São muitos detalhes!

Pontos de energia (tomadas) externos:
  • tomadas 110 e 220 a 30cm do chão em pontos estratégicos para o cortador de grama, wapp e aspirador de pó para quando for lavar o carro;
Pontos de energia internos:
  • tomadas em todos os cômodos já definindo a altura que ficarão na parede (30, 110 ou 210cm do chão). colocamos muitas, viu Denis!;
Luzes externas:
  • arandelas nos muros;
  • lâmpada com sensor de presença na garagem;
  • lâmpada no hall de entrada;
  • ponto elétrico de chão no centro do jardim da frente para instalarmos um postinho (é tão fofo!);
  • decidir pontos de acionamento (interruptores para acender todas essas lâmpadas);
Luzes internas:
  • lâmpadas em todos os cômodos;
  • pontos de acionamento;
  • pontos de acionamento paralelo (acende em um interruptor e apaga e outro);

Definimos também os pontos que a arquiteta chama de lógica, que são os cabos de internet e TV a cabo.

Todas essas marcações são para o engenheiro fazer o projeto, já pensando nas nossas necessidades apontadas no projeto arquitetônico (é ele quem vai fazer a parte elétrica e hidráulica).

Ainda bem que eu tive um clic e perguntei para a arquiteta se precisavamos fazer alguma coisa no projeto agora caso fossemos fazer algum trabalhado em gesso com spots (copiando a Amanda, dona do meu blog inspirador).

A arquiteta explicou que sim! A gente tem que pensar em tudo antes para depois não pecisar quebrar paredes. Por exemplo: se a gente planejou ter apenas uma lâmpada em cima da mesa de jantar e uma lâmpada central na sala, nós precisaríamos comprar um interruptor com dois botões, certo? Se no futuro a gente quisesse colocar gesso com spots, a gente precisaria quebrar a parede e colocar um interruptor maior, com quatro ou seis botões, se não, de que adianta ter jogo de luzes se tudo é ligado ao mesmo tempo em um único botão?

Então, vamos fazer um orçamento com uma pessoa que trabalha com a arquiteta, para ela nos orientar sobre posição das lâmpadas, número de pontos, quantos watts etc... Quero que minhas salas de TV e de jantar sejam bem aconchegante. (é claro que se ela enfiar a faca, vou copiar de revistas mesmo).

De quebra, a cozinha também vai ganhar um charminho, já que tudo é integrado. Lá, é suuuper importante ter um ponto de luz em cima do local de trabalho, se não, a cozinheira (eu) faz sombra sobre aquilo que está fazendo... Eu sofro muito com isso aqui na edícula.

Bom, é isso, desculpem o post gigante!

Beijoca!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Trâmites de um projeto...



Oi gente!

Agora os posts do blog estão simultâneos com a realidade. Antes eu estava contando coisas que já aconteceram... Mas agora as informações serão praticamente em tempo real (rs!).

Para vocês terem uma idéia das fases que a gente tem que passar, aí vai o nosso cronograma:

  1. Fazer projeto arquitetônico (definição da posição das paredes): OK
  2. Definir os pontos elétricos e hidráulicos: programado para amanhã
  3. Fazer o projeto executivo para aprovação na prefeitura: a fazer
  4. Aplicar as correções solicitadas pela prefeitura: a fazer
  5. Fazer o projeto executivo, hidráulico, elétrico, sistema de aquecimento e captação da água da chuva com o engenheiro civil: a fazer
  6. Procurar meios para executar a obra: a fazer (essa será a parte mais difícil... hora de procurar o gerente da Caixa rs!).
As fases 4 e 5 podem acontecer simultaneamente.

O processo mais demorado da lista é o ir e voltar da prefeitura. A arquiteta disse que eles demoram até um mês para devolver o projeto!

Amanhã conto como foi a reunião com a arquiteta para as marcações dos pontos elétricos e hidráulicos.

Beijoca!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Fachada

Oi gente!

Hoje vou mostrar a prévia da fachada da nossa futura casa:



Ficou bonitinha, né?

Repararam que a casa é colada na lateral direita e a garagem é colada na lateral esquerda?
(tem um vão ao lado da janela que tem uns risquinhos a lápis).

É que funciona assim: a prefeitura deixa você colar as duas laterais no muro (casa germinada) OU descolar, mas só se você deixar 1,5m no vão entre o muro e a parede da casa. (Resumindo ou cola ou descola 1,5m).

Como nós optamos em deixar o vão para haver a passagem direta para a edícula, perdemos 1,5m da casa. 
Dessa forma, a casa iria aparentar mais "tripa" do que ela realmente é.

Mas, a nossa arquiteta deu esta solução: germinar a parte da frente apenas! (isso pode). E ficou ótimo!

A arquiteta também fez esse telhado diferenciando a garagem por dois motivos: para ficar diferente do do vizinho (óbvio) e para dar movimento (ela fala assim) ao telhado, não ficando aquela "chapa".

Haverá um pilar para sustentar o telhado da garagem que a gente pode fazer alguma frescura nele (aceito sugestões).

A arquiteta projetou as janelas como aquelas que parecem box blindex, sabe?
Tenho que fazer uma pesquisa sobre o preço, os prós e os contras desse tipo de janela... Alguém tem conhecimento sobre? Me dê uma luz!

Os riscos a lápis no projeto são sugestões da arquiteta. Ela sugere que a gente aplique alguma pedra ou faça frisos naquela parte da fachada... Além de aplicar algo na chaminé.

Não vai ficar uma gracinha? (credo, dei uma de Hebe!)

Beijoca!


segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Ático?


Oi gente!

Já que o nosso projeto permite, nós vamos seguir uma dica do nosso tio (Laércio): deixar tudo pré-estruturado para podermos futuramente usar o ático da casa.

Nós estamos satisfeitos com os 3 quartos... Mas o nosso tio nos advertiu que futuramente a dinâmica da nossa família pode mudar e talvez precisaremos usar o ático para fazer um novo quarto, ou um escritório, ou um home teather, ou uma sala de jogos (hum!), sei lá, qualquer coisa...

A arquiteta reforçou essa idéia, dizendo que o pé-direito (altura do chão ao teto) lá em cima é suficiente.

Isso tudo só é possível porque o telhado da nossa casa será bem alto. Ele ficou assim para poder ter a queda suficiente para a água da chuva não empoçar nas telhas.

Olhem a foto que tirei do projeto para vocês terem uma idéia. É a vista lateral esquerda da casa:


Aí eu pensei: mas como iremos subir até lá?

A arquiteta deu a solução: podemos instalar uma escada vazada em cima do jardim de inverno!
O engenheiro ficará ciente disso e vai preparar, caso precise, as paredes dali, que um dia poderão sustentar uma escada.

Foi muito legal pensarmos nisso agora. Assim, o engenheiro já prepara a laje mais forte de forma que ela sustente móveis e pessoas. E já deixaremos conduítes livres para essa área, daí não precisa de quebra-quebra caso a gente queira subir na vida!

O acabamento lá no ático poderá ser em drywall (barato, limpo e rápido de se fazer).

Esse planejamento não aumentou em nada o custo da obra (agora). Então fica aí a dica: você pode usar aquele espaço entre a laje e as telhas sem mexer no orçamento!

Amanhã, uma prévia da fachada.

Beijocas!

sábado, 4 de dezembro de 2010

Jardim de inverno

Oi gente!

Hoje vou explicar um pouco o motivo da instalação do jardim de inverno. Não é só por bonito, não...

No projeto do vizinho, ele serve apenas para embelezar e trazer luz para aquele ponto da casa.

No meu projeto, além desses motivos, ele vem para dar alguns metros de área permeável, aquela exigida pela a prefeitura. Éééé, mesmo sendo dentro da casa, vale como área permeável!
Se a gente não instalar o jardim de inverno, a casa irá estourar a taxa máxima de construção. Por isso, o meu jardim é maior que o do vizinho. A arquiteta explicou que caberá nele até um banco! Achei o máximo, será um cantinho zen!

Por isso, a seguir, minhas inspirações:











E, para nenhum engraçadinho tentar invadir nossa futura casa pelo buraco no telhado, vamos instalar acima do jardim de inverno uma pérgola, que além de trazer segurança se passando por grade, trará o maior charme! Será mais ou menos assim:


É isso!
Se tiverem fotinhas para trazer mais inspiração, mandem para mim!

Beijoca!

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Projeto arquitetônico - versão 3... (e definitiva)

1 UP


Oi gente!

Eu sei, eu sei... é muito feio copiar as coisas dos outros. Mas não estou com peso na consciência, pois o pedreiro do vizinho dedurou que ele também copiou o projeto de uma casa lá de SP!! ÉÉÉ, não é só eu que faço coisa feia!
Aliás, descobri que é suuuper normal copiar projetos de casas... O engenheiro da minha irmã e do meu pai levou clientes lá durante a obra deles para copiarem os projetos!! As casas deles já têm filhotes! É bastante comum...

Então, voltando ao projeto plagiado... A arquiteta precisou fazer um estudo para ver se era possível instalar a mesma casa aqui no nosso terreno. Daí eu pensei: "ué, é claro que dá! Os terrenos da rua são todos iguais!"... Mas não é bem assim...

A prefeitura permite que se construa apenas em 50% do terreno e que 25% do terreno seja de área totalmente permeável. Como eu já tenho a edícula, já estou ocupando boa parte dessas taxas... Por isso, a arquiteta teve que fazer algumas adaptações.
Uma delas foi apertar um pouquinho o projeto do vizinho, para ficarmos dentro das taxas e também termos 5m entre a casa e a edícula (o quintal para as crianças brincarem, eu plantar a minha horta etc.!).
Mas a essência do projeto não foi alterada, e para vocês terem a mesma emoção que tive ao entrar na casa do vizinho, usei minhas habilidades no paint:

Sejam bem-vindos!
(ops! aqui é os fundos, a entrada está lá embaixo)




É claro que esse meu desenho está desproporcional, mas dá para entender a distribuição... E, para um terreno "tripa", teve que ser uma casa "tripa" rs!

Ai gente, não sei vocês, mas a gente amou! Tem até closet! Sou chique, bem... O que acharam?
(Pode copiar... hahaha!)

Em breve, mais detalhes da nossa casinha!

Beijoca!

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

A OBRA DO VIZINHO...

Oi gente!

O fato novo na nossa aventura foi uma obra nova aqui na rua.

Ficamos super felizes quando um terreno do nosso lado direito (não grudado, há uns 6 terrenos entre nós) começou os primeiros passos para iniciar uma obra (solicitar ligação de água e luz, vou fazer um post sobre isso). Cada obra aqui é comemorada, pois mais vizinhos é sinônimo de mais segurança.
A gente ficava olhando de longe (é sempre bom observar outras obras quando se quer iniciar uma) e quando percebemos que eles não subiram o piso superior, ou seja, colocaram o telhado sobre a primeira laje, ficamos com a pulga atrás da orelha... A arquiteta não tinha falado que não cabia casa térrea????

Olha lá a casa do vizinho...

A obra vizinha estava em andamento, e meu sobrado prestes a ser aprovado na prefeitura... Foi quando não me aguentei e obriguei o maridão a invadir a obra junto comigo (eu não ia sozinha, né gente?).

O pedreiro estava lá, achou que nós estávamos lá para contratá-lo e não para espiar a obra (rs!). Assim, ele nos mostrou TUDINHO! Cada detalhe da obra!!

E nós amamos!!!

A casa do vizinho será composta por: sala com lareira, sala de jantar, cozinha, três quartos sendo um suíte, um banheiro social e um mega jardim de inverno...

Tirando o jardim de inverno, perceberam alguma semelhança com os cômodos do meu projeto? hein? hein?

Saímos de lá e em casa chegamos à conclusão: se todos os cômodos do nosso sobrado cabiam na casa térrea do vizinho, nós também queremos uma casa térrea, que era nossa ideia original!

Nós queremos muito uma casa térrea porque:
- nós odiamos subir e descer escada;
- sobrado é praticamente duas casas para limpar (uma em cima e outra embaixo);
- os pedreiros cobram mais barato para fazer casa térrea;
- a metragem da casa caiu de 153m para 100m!!!! R$ 53.000,00 mais em conta!

Confesso que fiquei sem graça de retroceder no projeto arquitetônico que estava praticamente pronto com a arquiteta, mas tive que conversar com ela...

Ela não gostou muito, mas argumentei que a gente não insistiu na casa térrea porque ela falou que não cabia! Ai concordou em cancelar tudo e desenhar a nossa casinha! IGUAL A DO VIZINHO! Mas, ninguém pode saber disso, só vcs! rs!

continua...

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Projeto arquitetônico - versão 2

Oi gente,

depois de pedirmos para a arquiteta reduzir a casa, nós demos a aprovação final, e o projeto estava seguindo para fazer os trâmites na Prefeitura.
Eu não tenho imagens da versão 2 do sobrado... Mas ficou assim:

Térreo:
sala de TV, sala de jantar e cozinha tudo integrado + um lavabo.
Superior:
Dois quartos enormes + uma suíte grande + um banheiro social.

A arquiteta reduziu a casa conforme nós pedimos, ela explicou que se apertasse mais ficaria estranho... Nós concordamos com tudo. Estava bem legal, e a fachada ficou como a versão 1...

Só que o problema grana curta ainda estava nos assombrando... A metragem total do sobrado reduzido era 153m... Com aquela continha, a gente iria precisar de R$ 153.000,00!! Muita grana ainda...

Eu sei que para um casal financiar esse valor na Caixa Econômica não é tão difícil, mas nós não pretendemos ficar 30 anos pagando a casa, afinal, nós já investimos bastante só no terreno, e não queremos passar o resto da vida nos privando de outras coisas para pagar a casa...

Mas como eu disse, mesmo com medo da dívida, a gente aprovou o projeto, estava tudo seguindo normalmente, mas eis que surge um fator novo:

A OBRA DO VIZINHO...

Vou deixar esse assunto para o próximo post, pois é emocionante!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Retificando - compra do terreno

Gente, esqueci um detalhe importantíssimo!
Quando compramos o terreno demos o carro como entrada... A incorporadora aceitou, e a gente entregou... =(
Ele entrou no rolo no valor de R$ 17.000,00.

Beijoca

Projeto arquitetônico - versão 1

Oi gente,

Na primeira reunião com a arquiteta, ela nos perguntou sobre a nossa dinâmica do dia-a-dia, sobre os nossos desejos em relação à casa. Aí eu e o Célio descambamos a falar:

- Queremos 3 quartos sendo um suíte com banheira;
- Queremos uma cozinha grande;
- Queremos sala de TV grande;
- Queremos sala de estar;
- Queremos uma sala de jantar;
- Queremos, queremos, queremos... e zás, e zás, e zás...

E tem mais, nosso desejo era que tudo isso coubesse em uma casa térrea.

A arquiteta pegou as informações e criu um projeto maravilhoso, lindo! Eu e o Célio amamos!

Vejam:







Que linda né!!

Nossa, a gente amou! Apesar de não ser térrea como a gente queria, nós ficamos apaixonados. Ficamos muito empolgados e começamos a pensar em como faríamos para conseguir a grana para a construção.
Foi quando a gente perguntou para a arquiteta como a gente faz para saber o custo da obra e ela explicou assim:

número de metros quadrados x R$ 1.000,00

Foi quando nós reparamos no rodapé do projeto o número total de metros quadrados do sobrado que era: 180!!!

Imaginem só! De onde que a gente iria tirar 180.000,00!!! (não responde!)
Isso sem contar a reforma da edícula...

Imediatamente a gente pediu para a arquiteta reduzir a metragem da casa no que desse.
E ela assim o fez... Nos apresentou a versão 2 do projeto. Mas isso é assunto para o próximo post.

Com esse episódio aprendemos que nem sempre o que a gente quer, podemos ter... O que nós tinhamos que ter feito era primeiramente ter visto quanto podíamos gastar, e regular a metragem da casa conforme a grana permitia.

Mas não desanimamos, pelo contrário, ficamos mais empolgados porque vimos que nosso sonho estava mais perto!
É isso aí! Até breve...

Beijocas!

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

IGP-M: cuidados com a negociação de um imóvel

Oi gente,

Antes de falarmos dos projetos da casa, lembram que eu falei que tivemos um probleminha com os ajustes nas prestações do terreno? Então, muito cuidado ao negociar um imóvel... Nós caímos na lábia do corretor da imobiliária que nos garantiu que as parcelas seriam FIXAS e que quando o IGP-M (Índice Geral de Preço de Mercado) sofresse alteração, essa alteração (porcentagem) seria aplicada sobre a parcela.
Pesquisamos o tal IGP-M e na época ele estava girando em torno 0,4%. Aí pensamos: R$ 1.043,00 + 0,4% = 1.047,17... A diferença era mínima, então achamos interessante e fechamos o negócio.

O problema é que nem o vendedor e mais ninguém nos explicou que o acréscimo seria progressivo! Ou seja, no mês seguinte não seria os 1.043,00, mas sim os 1.047,17 + 0,4% e assim sucessivamente!
Aplique isso em 60 promissórias e serão arrancados os olhos da cara!!!

Nós lemos e relemos o contrato antes de assinar, mas apenas uma palavrinha, apenas UMA, em um documento de 8 páginas, sem parágrafos, espaçamento e demais formatações, que nós não demos importância, esclarecia como seria a progressão das parcelas:

[...]
Fica ajustado entre as partes que as parcelas acima referidas serão representadas por notas promissórias de mesmo valor e vencimento, emitidas pelos compradores em favor da vendedora, as quais serão corrigidas pelo índice do IGPM da Fundação Getúlio Vargas, mensal e cumulativa a partir desta data.
[...]

Podem dizer, "que mongos, está claro ali"... Mas, nós prestamos atenção em tudo o que estava descrito lá, e nesse trecho o que mais nos importou foi a parte do "notas promissórias de mesmo valor e vencimento...". Pois era isso que nos interessava e nos foi falado!

Cheguei a ir no Procon pedir orientação, mas a atendente explicou que essa negociação é bastante comum, é assim mesmo o reajuste e que não podia fazer nada porque eu não teria como provar a fala do vendendor.

Aí fizemos uma continha básica e chegamos a conclusão de que se a gente pagasse o quanto antes o terreno, menos seria aplicado o tal índice... Aí começamos a pegar TODO o nosso salário e entregar para a incorporadora e pagar de duas em duas parcelas, em dezembro, com 13°, eram quatro.

Teve mês que o IGP-M dava em 1%!! Em outros 0,04%. E eu ia rezando para o presidente Lula segurar a inflação (se ela disparasse, minhas parcelas iriam às alturas!!)...

Mas no final deu tudo certo, as parcelas terminaram em R$ 1.300,00 (que diferença né?)

Foi sofrido, mas mesmo corredo o risco foi um bom negócio, pois se comparado aos juros de um financiamento... Aff Maria!

Para saber mais, clique aqui.

Obs.: No mês de novembro-2010, o IGP-M foi de 1,45%!!! Se ainda estivéssemos pagando o terreno, estaríamos em prantos!

Beijocas!

Trâmites para começar a pensar em uma obra

Oi gente!

Feitos baratas tontas no centro de Curitiba, eu e o maridão ficamos loucos para deixar a papelada do terreno certinha para começar a pensar na obra. Por isso, aí vai o nosso passo-a-passo:

1) Levantar documentação de quitação do terreno (Última promissória, mais documentos do contrato registrado em cartório etc.);

2) Levar documentação no Cartório de Registro de Imóveis (é outro cartório que enfia a faca! O Registro de Imóveis saiu por R$ 700,00!!);

3) É claro que faltou documentação (eles nunca facilitariam as coisas... avisaram 1 mês depois), levar mais papéis no Registro de imóveis;

4) Após 60 dias, buscar o Registro de Imóveis comprovando que o terreno É NOSSO (essa parte foi a mais legal!);

5) Levar o Registro de imóveis na Prefeitura, setor de finanças, para eles registrarem que o terreno é nosso no sistema e o IPTU vir no nosso nome;

6) Levar no setor de urbanismo da Prefeitura o documento que comprova que o IPTU já está no nosso nome e pedir uma certidão de endereço;

Pronto! Está tudo certinho!

Se não fosse o pequeno problema de o nome da rua estar errado no Registro de Imóveis! =(
Depois de termos feito a escritura de contrato de compra e venda, a Prefeitura mudou o nome da rua, e agora teremos que fazer uma averbação no Registro de Imóveis que é feito com base na escritura... e é claro que isso tem custo...
Com os documentos todos certinhos, procuramos uma arquiteta e ela nos orientou a contratar um topógrafo para ele fazer um levantamento topográfico do terreno. Foi importante que tudo estivesse certinho na Prefeitura porque é de lá que o topógrafo vai iniciar o trabalho dele (o nome da rua não trouxe problemas aqui).

Dica: Quando for contratar um topógrafo, acerte antecipadamente quem irá pagar a taxa do CREA. Nosso topógrafo, muito espertinho, fez um preço mais em conta. Mas depois, entregou o boleto do CREA para a gente pagar! Eu não queria pagar, mas o maridão achou melhor não arranjar encrenca.

Com o levantamento topográfico em mãos, a arquiteta iniciou o projeto arquitetônico da casa! Uebaaa!
No próximo post a primeira versão...

Beijoca!

domingo, 28 de novembro de 2010

Edícula

Oi gente!


Conforme o prometido, a nossa edícula-casa:


 Aquela cerquinha é para os cachorros não ficarem na varanda (eles soltam muito pêlo e demarcam território, entenderam né?).
Essa última eu tirei do portão, olhem a Frida ali querendo aparecer hehehe!


E essa é a imagem aérea para vcs verem que o terreno é uma "tripa", ou seja, bem comprido.


Reparem que eu tenho poucos vizinhos. Quando a gente se mudou, não tinha nenhuma casa em um raio de 800m! A gente passou bastante medo, mas agora já está populosa a nossa rua, mas há bastante terrenos à venda ainda.


Nas fotos nosso terreno já estava bem estruturado, com caminho de pedras para o carro, gramado e jardim. Mas no começo foi bem difícil...
Lembram nas fotos do terreno vazio como a terra era vermelha? Nossa, essa terra fazia um barro muito grudento! A gente ia andando e a terra ia virando uma plataforma na sola dos sapatos, chegávamos no portão mais altos hahaha! A nossa tática era amarrar sacolas plásticas nos pés para chegar até o portão para poder sair para trabalhar, era muito engraçado...
O terreno também tinha problema de erosão e por isso era muito irregular, nós precisamos comprar 3 caminhões de terra e contratar um trator para conseguirmos nivelar.


Eu me arrependo de não ter tirado muitas fotos de todas essas fases, seria muito bom para poder mostrar para nossos filhos, por isso, fica aí a dica... tirem fotos de tudo!


Moramos nessa edícula há 3 anos, e no início de 2010 começamos a mexer os pauzinhos para a construção da casa definitiva... Mas isso é assunto para os próximos posts.


Beijoca!